Cozinha de Cores, Colorimetria, Cor e Pastas de Estampar

Pastas de Estampar:

 Pastas de Estampar

A Estamparia é definida como um tingimento localizado, no entanto, não existe qualquer relação de banho que possibilite a movimentação do corante ou a sua montagem na fibra.
Assim, as pastas de estampar são compostas por vários elementos que permitem a sua difusão nas várias fibras, de modo a obter-se boa penetração, bom rendimento e bom recorte.
As pastas têm de ter uma determinada viscosidade, de forma a que os desenhos não alastrem, e que a quantidade de corante depositado à superfície da fibra seja tecnicamente a desejada.
As pastas contêm obrigatoriamente um espessante, que vai proporcionar a viscosidade pretendida, contêm também produtos auxiliares necessários à fixação dos corantes.
A viscosidade da pasta de estampar deve ajustar-se às características do desenho, e é especialmente ditada pelas áreas a estampar ou por pequenos detalhes do desenho.
A pasta de estampar é composta por elementos que permitem a sua difusão nas várias fibras de modo a permitir boa penetração, bom rendimento e bom recorte.
           É também composta por viscosidade calculada de forma a que os desenhos não alastrem, e que a quantidade de corante depositado à superfície da fibra seja tecnicamente a desejada

              A composição normal das pastas de estampar é:
                        - Espessante
                        - Dispersantes
                        - Emulsionadores
                        - Reguladores da viscosidade
                        - Anti-espumas
                        - Amaciadores
                        - Molhantes
                        - Catalisadores
                        - Corantes/Pigmentos
                        - Lubrificantes
                       - Água (nem sempre, ex: plastisois)


Colorimetria:


Colorimetria

        Em estamparia peça à peça a formulação das pastas ainda é efectuada em muitos casos por técnicas empíricas, com base na experiência usando termos de comparação.
Cor Desejada


Adição de corante até atingir a cor


Custo muito elevado

Deve-se conhecer o triângulo de cores.
Não usar formulações de cor com mais de três corantes por pasta.
Pastas o mais económicas possíveis.
Maior reprodutibilidade e fiabilidade das cores.

Como elaborar-se uma cor nova:
- Mistura de cores que já existem em stock.
- Quando não são suficientes para toda a produção, usam novas formulações e/ou novos pigmentos.
- Não misturar pastas a base de água com outras que não sejam (lacas/plastisois).
- Corantes e pastas compatíveis

A imitação de cores depende da:
- Selecção de corantes.
- Propriedades colorimétricas
- Aplicabilidade ao substrato
- Processos de estamparia
- Propriedades de solidez
- Custo

O Que é a Cor? Como se vê?

O Que é a Cor? Como se vê?

É possível encontrar muitas definições de cor correspondendo ao perfil de quem as dá. Se for um poeta, um físico, um biólogo, um oftalmologista cada um deles entende a cor numa perspectiva diferente.
Dado que a visão cromática engloba três aspectos distintos, o físico, o sensorial e o psicológico pode definir-se cor como o efeito que uma certa espécie de luz tem no olho humano e no cérebro. A "Illuminating Engineering Society" define cor como energia radiante visualmente avaliada.
No entanto, as questões envolvidas na compreensão da cor e na sua visualização não têm uma resposta fácil, dado que os fenômenos não se encontram completamente esclarecidos. O processo começa quando a luz é absorvida por células sensíveis da retina do olho o que resulta na interpretação dos sinais conduzidos pelos nervos até ao córtex visual do cérebro. A cor não é uma propriedade intrínseca de um objecto e a sua percepção envolve três importantes factores: a fonte de luz, o objecto que ela ilumina e o sistema olho/cérebro apto a perceber a cor.
Quando se trata de materiais estampados ou tingidos a luz incidente é modificada pelo objecto e pelo corante num processo que engloba a absorção seletiva de luz com comprimentos de onda da zona visível. O objecto seguidamente reflete ou transmite luz que não foi absorvida, a qual entra no olho e estimula a sensação do que chamamos cor.
Para descrever numericamente uma cor é necessário descrever numericamente cada um dos três factores envolvidos.
O objectivo fundamental da Colorimetria é a descrição de cores recorrendo a medições físicas de tal modo que duas cores com a mesma especificação numérica, em condições determinadas, são sempre percebidas como iguais nessas condições. Qualquer diferença na descrição numérica de duas cores não exactamente iguais pode correlacionar-se com a diferença que é percebida pelo observador. Desta forma é possível comunicar rápida e objectivamente informações sobre uma cor, especificar diferenças de cor aceitáveis e resolver desacordos entre observadores. Felizmente a evolução dos conhecimentos técnicos e científicos sobre cor e computação permitiu enormes avanços na medição objectiva da cor.

     É possível encontrar muitas definições de cor correspondendo ao perfil de quem as dá. Se for um poeta, um físico, um biólogo, um oftalmologista cada um deles entende a cor numa perspectiva diferente.

    Dado que a visão cromática engloba três aspectos distintos, o físico, o sensorial e o psicológico pode definir-se cor como o efeito que uma certa espécie de luz tem no olho humano e no cérebro. A "Illuminating Engineering Society" define cor como energia radiante visualmente avaliada.

No entanto, as questões envolvidas na compreensão da cor e na sua visualização não têm uma resposta fácil, dado que os fenômenos não se encontram completamente esclarecidos. O processo começa quando a luz é absorvida por células sensíveis da retina do olho o que resulta na interpretação dos sinais conduzidos pelos nervos até ao córtex visual do cérebro. A cor não é uma propriedade intrínseca de um objecto e a sua percepção envolve três importantes factores: a fonte de luz, o objecto que ela ilumina e o sistema olho/cérebro apto a perceber a cor.
Quando se trata de materiais estampados ou tingidos a luz incidente é modificada pelo objecto e pelo corante num processo que engloba a absorção seletiva de luz com comprimentos de onda da zona visível. O objecto seguidamente reflete ou transmite luz que não foi absorvida, a qual entra no olho e estimula a sensação do que chamamos cor.
Para descrever numericamente uma cor é necessário descrever numericamente cada um dos três factores envolvidos.

O objectivo fundamental da Colorimetria é a descrição de cores recorrendo a medições físicas de tal modo que duas cores com a mesma especificação numérica, em condições determinadas, são sempre percebidas como iguais nessas condições. Qualquer diferença na descrição numérica de duas cores não exactamente iguais pode correlacionar-se com a diferença que é percebida pelo observador. Desta forma é possível comunicar rápida e objectivamente informações sobre uma cor, especificar diferenças de cor aceitáveis e resolver desacordos entre observadores. Felizmente a evolução dos conhecimentos técnicos e científicos sobre cor e computação permitiu enormes avanços na medição objectiva da cor.


  Cozinha de Cores:          


 A criação das pastas pode ser por sistemas manuais, ou por cozinhas de cores completamente automatizadas, com sistemas robotizados e informatizados.


Vantagens das cozinhas automatizadas:
- Redução de mão-de-obra
- Redução do tempo de preparação
- Evitam perdas de pastas e de corantes
- Aumento do rendimento da maquina de estampar

Cozinha de Cores
Maquete de uma cozinha de cores automática.


Legenda:
8-
1-
9-
Unidades de bombagem de espessante e de filtração
2-
Unidade de doseamento volumétrico
10-
Distribuidor super-compact
3-
11-
Transportador
4-
Bomba de transporte de espessante com filtros
12-
Dispositivo
5-
Reservatórios de espessante
13-
Dispositivo de mistura automática
6-
Distribuidores manuais de doseamento
14-
Sistema automático de manipulação de amostras
7-
Medidor de fundo electrónico





15-
Sala de controlo logístico.

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