Espessantes: Artificiais ou quasi-sintéticos / Sintéticos / Emulsão / Naturais
Espessantes Artificiais ou quasi-sintéticos:
São obtidos a partir da transformação essencial do amido, de guaraná e da carubina:
I. Derivados do amido
II. Derivados da Alfarroba e do Guar
III. Alginatos
IV. Derivados da celulose
Espessantes Artifíciais ou quasi-sintéticos:
Derivados do amido
· Amidos modificados;
· Derivados de amido;
· Produtos de amido degradados
Vantagens:
Ø Mais fáceis de usar
Ø Facilmente elimináveis por água;
Ø Bom rendimento dos estampados
Ø Estabilidade
Derivados da Alfarroba e do Guar
Derivados da eterificação da farinha da alfarroba e do guar: éteres de flor de farinha.
· Dissolvem bem em água fria sob forte agitação
· Estampagem corantes de cuba em duas fases
· Estampagem de directos, azóicos insolúveis enxofre e de mordentagem
Alginatos
Derivados do ácido algínico, produto extraído de algas marinhas.
§ Mais vulgares: derivados de sódio
§ Pobres em matéria seca
§ Preparados em so1uções de 2-4 % para pastas de alta viscosidade
§ Preparados em soluções de 5-7% para pastas de média viscosidade
§ Preparados em soluções de 7-12%para pastas de baixa viscosidade
§ Estampagem de reactivos
Características:
ü Bom filante
ü Boa penetração
ü Boas características filmogêneas
ü Elevada estabilidade (pH de 3,5 a 10)
Preparação das pastas:
Água isenta de precipitados insolúveis;
Meio – ácido: precipitam
Meio – alcalino: coagulam
Meio electrolítico forte: coagulam
Aditivos em função do pH do meio ou do corante a fixar.
Derivados da celulose
Metilcelulose: MC
Carboximeticeluloses: CMC
Metilhidroxietilceluloses: MHEC
Carboximeticeluloses: CMC
Metilhidroxietilceluloses: MHEC
Pobres em matéria seca,
Solúveis cm água
Insensíveis ás águas duras
Elevada estabilidade
Não são compatíveis com os corantes reactivos
Concentrações de 20 a 100 g/Kg de espessante
Ø MC: coagulam na presença de electrólitos
Ø CMC: precipitam na presença de metais trivalentes, corantes básicos e tensioactivos catiónico
Ø MHEC: mais estáveis aos electrólitos e pH
Espessantes sintéticos:
São derivados de ácido acrílico ou ácido maleico, estes espessantes podem conter ou não amoníaco na sua formulação, pois o amoníaco é necessário na pasta, porque vai neutralizar o ácido (a pasta tem de ter um pH alcalino, caso contrário o ligante inicia a reticulação na pasta).
O amoníaco (NH3) evapora-se durante a secagem e fixação, ficando novamente o meio ácido para fixar o ligante.
São usados em pequenas quantidades para a obtenção da viscosidade (consistência)
Os estampados não necessitam de ser lavados pois o espessante é eliminado por evaporação durante a secagem e fixação do estmpado.
Estes espessantes são sensíveis a:
- Electrólitos (fosfato di-amónio, amónio, sulfato de amónio, sal comum)
Influência dos electrólitos nos espessantes sintéticos:
• Reduzem a acção dos espessantes sintéticos.
• Diminuem fortemente a viscosidade das pastas, tornando-a semelhante á viscosidade da água.
• O estampado perde a sua estabilidade e começa a escorrer e penetrar no material.
• Perda da tonalidade do estampado
Espessantes Sintéticos:
· Polimerização de resinas sintéticas
· Substituem os espessantes naturais
· Pobres em matéria seca
· Alteram pouco o toque dos artigos
Ex: Acramin, Carbopol, Imperon, Lutexal, Neopralac, Tubivis, etc.
Espessantes de Emulsão:
· Emulsões sem resina ou outra matéria seca.
· Preparados por mistura de água com hidrocarbonetos de baixo ponto de ebulição, na presença de um emulsíonador, sob forte agitação
Vantagens:
· Facilidade de eliminação durante a secagem
· Economia de energia na secagem
· Alto brilho dos estampados
· Garantia de uniformidade
· Fácil preparaçáo
Desvantagens:
· Poluição atmosférica
· Riscos de inflamação e perigo de explosão a partir de 1 Kg de w.s./40m3ar)
Classificação:
· Emulsões de água em óleo (A/O ou W/O)
· Emulsões de óleo em água (O/A)
Espessantes Naturais:
Gomas de amido
Amido de algumas plantas insolúveis
Não se usam em estamparia devido à má qualidade do estampado.
Amidos modificados: Dextrinas
Ø Obtidos por hidrólise, tratamento térmico ou enzimático do amido natural. Ex: Britísh-Gum;
Ø Ricos em matéria seca o que confere boa uniformidade e bom vazamento;
Ø Desfavoráveis ao rendimento colorístico;
Ø Estamparia com corantes de cuba;
Ø Não aconselháveis com corantes azóicos e reactivos.
Gomas Vegetais
Frutos e cascas de árvore:
v Goma arábica;
v Goma de Senegal;
v Goma de Madagáscar
Concentrações de 30 a 50%;
Ricos em matéria seca;
Fornecem filmes de grande poder de colagem;
Quebram durante a secagem;
Solúveis em água;
Sensíveis à presença de sais de metais formando coagulações;
Goma da Farinha de Alfarroba:
ØExtraída dos grãos de alfarrobeira.
ØUsada em concentrações de 20-50 g/kg de espessante
ØSolúveis em água dando soluções ácidas: pH = 5
ØSensíveis à presença de sais metálicos.
ØCoagulam em meio alcalino
ØReduzida estabilidade
ØPasta para estampar por corrosão
ØEx: Diagum, Meyprogum
Farinha de Guar ( Guaranatos):
Ø Composto de galactamo
Ø Soluções quase neutras
Ø Solúveis em água
Ø Fáceis de eliminar com água morna
Ø Estabilidade elevada numa gama de pH de 2 a 11
Ø Insensíveis à presença de sais metálicos
Ø Compatíveis em misturas com outros espessantes
Ø Estampagem da Lá, fibras sintéticas e fibras celulósicas
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